Millennium: A Garota na Teia de Aranha é a quarta adaptação para o cinema do Romance de David Lagercrantz. Produzida pelo cineasta Uruguaio Fede Alvarez (A Morte do Demônio e O Homem nas Trevas), e com o apoio das seguintes produtoras: Sony Pictures Entertainment, Columbia Pictures, Metro-Goldwyn-Mayer, Yellow Bird, Pascal Pictures o que proporcionou ao filme uma direção “modelo”, com alguns planos sequência, planos subjetivos e cenas bem instigantes.
O filme conta a história de Lisbeth Salander (Claire Foy) um famoso hacker que ataca homens que agridem mulheres. Um dia Lisbeth Salander é contratada para resgatar um software roubado. O programa foi criado para o governo dos Estados Unidos, mas agora eles querem apaga-lo por considerar perigoso demais. No entanto, Lisbeth consegue roubá-lo. Podemos identificar uma direção bem madura, na maior parte do tempo o diretor trabalha com elementos estilo Alfred Hitchcock, sendo câmeras entre paredes, efeito de imagens e assim por diante. Sem contar os belos planos sequências (planos sem cortes) sonho de qualquer diretor cinematográfico.
Apesar de que o filme se torna um pouco monótono na metade da trama e também o roteiro demonstra um pouco de dificuldade em terminar a história, apesar disto! conseguiu conduzir o final com sucesso. Millennium: A Garota na Teia de Aranha é um influenciador para bons debates, como por exemplo; a questão da opressão feminina, a sexualidade, o abuso sexual no ambiente do lar e principalmente a influência da violência passada pelos pais.
Portanto “Millennium: A Garota na Teia de Aranha” é um filme que investe bastante na produção cinematográfica e pontua nas cenas de clímax da personagem Lisbeth Salander, exibindo trilhas sonoras bem emotivas. O diretor “Fede Alvarez” retratou nas telonas uma conhecida anti-heroína do livro “A gatora na teia de aranha (Det som inte dödar oss, 2015)”.